Destinos singulares no exterior

A pequena cidade croata banhada pelo Mar Adriático e edificada aos pés dos montes Kozjak e Mosor se tornou um dos destinos mais badalados da Europa. A região é uma das quais o sol mais brilha o ano todo, possui as praias mais lindas do litoral europeu e uma história milenar que a moldou de maneira singular e extremamente charmosa. Após o domínio dos primeiros colonizadores gregos, a região foi dominada pelo imperador romano Diocleciano - que tinha interesse na península pela sua estratégica posição portuária - que ordenou em Split no ano de 292 a construção de um enorme palácio com 30.000 metros quadrados. Após a queda do império romano, no ano de 639, centenas de refugiados de Salona (outra cidade Croata) fugindo da guerra construíram uma vila dentro do abandonado palácio, e foi a partir do palácio como centro da cidade que a Split se desenvolveu até os dias de hoje, extrapolando os muros para crescer além. Ao longo dos séculos Split já foi controlada pelo império Bizantino, pela nobreza húngara, pela República de Veneza, pelo Império Austro-Húngaro e até mesmo por Napoleão Bonaparte. No Século XX a cidade sofreu com a ocupação da então Itália fascista, da Alemanha Nazista e posteriormente esteve sob influência da União Soviética. Tantos povos e tantos séculos de história deixaram para os dias atuais um legado cultural que pode-se ver na beleza da arquitetura da cidade, o que cai muito bem com as belas praias e montanhas deste fantástico e lindo balneário de apenas 180.000 habitantes. Sem medo de errar, é seguro dizer que Split é uma das mais belas cidades de todo o mundo!

Os vikings suecos eram reconhecidos pela arte da guerra e da navegação, talvez seja por esta razão que estabeleceram um antigo vilarejo nórdico onde hoje é Estocolmo, região estratégica da Escandinávia formada por 14 ilhas banhadas pelo mar Báltico e atualmente interligadas por 57 pontes. Atual casa dos monarcas suecos, a "Veneza do norte" é reconhecida pela natureza exuberante do seu entorno, pelos seus belos palácios e edificações medievais e pela organização, segurança e prosperidade de uma das cidades com os melhores índices de desenvolvimento humano em todo o mundo.

A capital estoniana é uma cidade medieval banhada pelo Mar Báltico que conseguiu, talvez como nenhuma outra, harmonizar o que há de mais belo em sua herança cultural e histórica com o que há de mais moderno em nossa era tecnológica. A cidade parece o cenário de um conto de fadas com castelos, muralhas, torres, casas e ruas medievais, mas é também uma das cidades mais conectadas do mundo onde praticamente tudo o que o cidadão precisa é feito online, a burocracia é mínima e a qualidade de vida é muito alta. Com restaurantes que ofertam uma rica gastronomia, muitas lojas de produtos locais e modernos shopping centers, o destino é um prato cheio para os turistas mais exigentes. O grande lance de Tallin é que o seu povo ama as suas heranças medievais e possui uma conexão muito viva com elas, de maneira que dificilmente você entrará em um restaurante cuja decoração não seja exatamente como eram as tavernas de séculos passados ou em uma loja na qual os atendentes não estejam usando típicos trajes ancestrais, dando a sensação de que você realmente está vivendo na idade média. A única grande dificuldade que o turista encontra ao visitar Tallin é fazer a seguinte escolha: visitá-la no ápice do seu charme quando a cidade está coberta por uma espessa neve ou conhecê-la quando o sol báltico a ilumina de maneira única pintando-a com coloridas e belas cores?

O arquipélago que inspirou Darwin a desenvolver a teoria da evolução das espécies ainda é o mesmo que inspira viajantes de todo o mundo pelos mesmos motivos. Repleta de uma fauna e flora diversificada em terra, água e ar, Galápagos surpreende pelo contato com a natureza que proporciona aos seus visitantes. Passear a cavalo pelas magníficas paisagens, mergulhar com tartarugas marinhas gigantes ou dividir a praia com iguanas e os bancos das praças com leões marinhos que dormem tranquilos ao sol são apenas algumas das fantásticas experiências comuns no dia a dia das ilhas de Galápagos.

A "cidade do fim do mundo" é a última cidade habitada no hemisfério sul do planeta. Capital da Terra do Fogo argentina, ela está mais próxima da Antártica do que de Buenos Aires e é por lá que a rodovia Panamericana - que cruza todo o continente americano partindo do Alasca (norte do Canadá) - termina. Dona de uma charmosa arquitetura ao melhor estilo europeu, a cidade reserva ao visitante atividades que envolvem esqui, snowboard, lareira, pinguins, navegação por grandes lagos glaciais, geleiras, cordilheiras nevadas, chocolate quente, churros, peixes, churrasco, vinho e muito mais. Ushuaia até pode ser o lugar onde o mundo termina, mas é também onde começa uma das viagens mais incríveis que você poderia fazer em sua vida.

O pacato e tradicional vilarejo chileno com ruas de terra e casas de adobe mistura-se a uma cena gastronômica variada e sofisticada e a excelentes hotéis, fazendo-se o ponto de partida para explorar o grande astro da região: o deserto do Atacama. É de San Pedro de Atacama que se acorda cedinho para ver com os próprios olhos a imensidão desértica que surpreende pelas formações rochosas, lagos, vilarejos, vida selvagem com direito a flamingos e oásis de águas límpidas onde se passam longas e deliciosas horas. De noite o céu é dos mais limpos do mundo, protagonizando um show de estrelas como você provavelmente jamais vira; dando de dia lugar a uma imensidão de azul como em poucos céus se vê. A proposta é simples e igualmente incrível: durma em um hotel de altíssimo nível, coma muitíssimo bem, conheça vilas pra lá de curiosas e tradicionais e passe o resto do dia explorando de 4X4 um deserto mais do que repleto de inacreditáveis atrações naturais.